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domingo | 31.08 | 09:06 AM

Colégio Central celebra 188 anos de história

A escola pública mais antiga da Bahia comemorou sua longa trajetória com música, teatro, exposições e projetos inovadores

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O Colégio Central completou, nesta sexta-feira (12), 188 anos de fundação em clima de festa e emoção. Reconhecida como a escola pública mais antiga da Bahia, a instituição, cujo nome oficial é Colégio Estadual da Bahia, transformou a data em um grande encontro de gerações. Assim, reúne apresentações musicais, teatrais, exposições e projetos científicos para celebrar o marco. A comemoração reforçou o papel do Central como espaço de resistência, renovação e protagonismo estudantil, valorizando não apenas sua história, mas também a força criativa de seus alunos e professores.

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Fundado pela Lei nº 33, em 1836, e em funcionamento desde 1837 até atualmente, o colégio surgiu como Liceu Provincial da Bahia. Na época, eram 323 estudantes em apenas quatro salas. Ao longo do tempo, enfrentou crises, passou a se chamar Ginásio da Bahia e, em 1942, ganhou o nome atual. De suas salas saíram nomes que marcaram a cultura e a política brasileira, como Carlos Marighella e Glauber Rocha. Para a professora de História Déborah Kelman, celebrar o aniversário do Central é reafirmar a importância de uma instituição que se mantém como referência nacional em ensino público.

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Durante a programação, alunos apresentaram coral, peças teatrais, trabalhos de inclusão em Libras e uma exposição de roupas feitas com materiais recicláveis. Projetos científicos também tiveram destaque, como o desenvolvido no clube ORBITZ. Para a estudante Amandah da Silva Félix, o colégio representa um espaço de pertencimento e construção de sonhos. Já Tailane Eduarda Almeida ressaltou a emoção de participar do coral estudantil. Entre memórias e novas ideias, o Central segue inspirando o presente e construindo o futuro da educação baiana.

Foto: Elisabeth Guerra/Ascom SEC

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