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História viva: Estado reabre Museu Wanderley Pinho após reforma

O Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, instalado no antigo Engenho Freguesia, do século XVI, foi completamente restaurado e reinaugurado com novas exposições

Museu Wanderley Pinho
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No coração do Recôncavo Baiano, às margens da Baía de Todos-os-Santos, a memória histórica da Bahia ganha um novo espaço de encontro com o passado. O Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, instalado no antigo Engenho Freguesia, do século XVI, passou por uma restauração completa e agora terá novas exposições multimídia, iluminação cênica e áreas renovadas que ajudam a contar sua história de um jeito mais acessível e sensível ao olhar do presente. O equipamento foi entregue na segunda-feira (8) pelo governador Jerônimo Rodrigues.

Assim, a cerimônia reuniu moradores de Candeias, gestores estaduais e especialistas em patrimônio, em um momento que celebrou a preservação e a ressignificação da memória. Entre casarões, ruínas, obras de arte e registros da escravidão que marcaram o ciclo do açúcar no Brasil, o museu inicia uma nova fase, mais educativa e tecnológica, com foco na valorização das identidades que formaram o Recôncavo. A proposta das novas exposições é apresentar o passado de forma acessível e sensível, reforçando a importância de reconhecer e preservar histórias muitas vezes silenciadas, para que a memória permaneça viva e compreendida em seu contexto histórico.

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Restauração representa luta

“Este museu não é apenas um prédio restaurado. Ele representa nossa luta por reconhecer as histórias que sempre estiveram aqui, mas não eram contadas. Queremos que os estudantes, principalmente, venham, conheçam, debatam e façam sua própria leitura desse passado”, afirmou o governador Jerônimo Rodrigues, destacando o compromisso com a educação e com o fortalecimento da cultura baiana.

Dessa forma, a reabertura também movimenta a economia local e fortalece o sentimento de pertencimento da comunidade. A comerciante Dalila Ramos, moradora de Candeias, comemora as novas oportunidades trazidas pelo museu. “Quando o museu abre as portas, ele abre também as portas para o nosso trabalho. A chegada de visitantes é boa para os negócios e para a valorização do que a gente é. Eles vêm conhecer a história e acabam conhecendo a nossa comida, o nosso artesanato, a nossa comunidade. Isso muda tudo para melhor”, afirmou.

Foto: Joá Souza/GOVBA

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