O empresário, advogado e articulador cívico Paulo Cavalcanti apresenta seu novo livro intitulado “Inteligência Cidadã – O que nos falta para transformar”, um manifesto pela maturidade democrática do país. O lançamento aconteceu no Salão Nobre da Associação Comercial da Bahia, com tarde de autógrafos e palestra do autor.
Na obra, Cavalcanti propõe uma reflexão contundente sobre o Brasil contemporâneo e os caminhos para um novo pacto social. Com linguagem direta e analítica, o autor distingue o despertar da consciência cidadã — o entendimento dos direitos e deveres — do amadurecimento da inteligência cidadã, que se manifesta quando o cidadão passa a agir com base nesse conhecimento.
“O Brasil não precisa de salvadores da pátria. Precisa de cidadãos em ação”, afirma o autor. “A transformação nacional começa quando cada um compreende que democracia não é espetáculo político, é responsabilidade cotidiana.”
Assuntos que abordam a realidade e o futuro do país
Entre os temas abordados, o livro analisa a distância entre Estado e sociedade, o mau uso do dinheiro público, a cultura do medo e da omissão e o colapso ético das instituições. Em seguida, também propõe uma ampla campanha nacional de educação cívica, voltada para escolas, famílias e empresas, como eixo central de reconstrução da cidadania brasileira.
“A verdadeira crise do Brasil é moral e educacional. Não há orçamento capaz de sustentar um país que despreza a ética e a formação cívica do seu povo”, escreve Cavalcanti em um dos capítulos mais incisivos.
“Não se trata de destruir o Estado, mas de reconstruí-lo a partir da cidadania consciente. A democracia representativa só se sustenta quando a participação popular é informada, fiscalizadora e exigente.”
Assim, a obra percorre temas como polarização ideológica, o papel das elites, a influência da tecnologia sobre o comportamento social e os riscos de uma democracia desinformada. Sem ceder ao discurso partidário, Paulo Cavalcanti questiona o modelo político atual e apresenta propostas práticas para tornar a gestão pública mais eficiente e participativa.
“Não há Estado forte com cidadão fraco. A força de uma nação não está nas suas instituições, mas na lucidez de quem as sustenta”, escreve o autor.
Cada cidadão tem sua parte na transformação
Dessa forma, com ênfase na responsabilidade individual como base da transformação coletiva, o livro combina análise política, sociologia e filosofia cívica. Portando, um resultado de anos de observação da realidade brasileira e da atuação do autor em entidades empresariais e movimentos sociais.
Veja como foi o evento que apresentou o livro, em nossa galeria de fotos (crédito: divulgação):
Confira um vídeo exclusivo sobre a cobertura do lançamento de “Inteligência Cidadã”:
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