Dessa vez, ela veio — e trouxe uma multidão com ela. Após cancelar sua apresentação no Rock in Rio 2017 por motivos de saúde, Lady Gaga finalmente se apresentou em solo brasileiro, com um espetáculo grandioso na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Com público estimado em 2,1 milhões de pessoas, o show da estrela pop superou até mesmo os números de Madonna no ano anterior. A orla foi tomada por fãs de todas as partes do país e ganhou apelido nas redes: “Gagacabana”.
Durante mais de duas horas de performance, Gaga entregou um repertório repleto de hits de todas as fases da carreira, usou figurinos com as cores do Brasil e emocionou os fãs com uma declaração:
“Da última vez que estive aqui viramos amigos, mas agora posso garantir que somos uma família.”
[Assista aqui aos melhores momentos.]
Impacto milionário (e polêmico)
Segundo a Secretaria de Turismo do Estado do Rio, o evento gerou mais de R$ 600 milhões para a economia local. O modelo de financiamento foi uma parceria público-privada: R$ 30 milhões em investimentos públicos (divididos entre prefeitura e governo estadual) e um custo total estimado em R$ 92 milhões, com o restante arcado por patrocinadores. A promessa era de que cada R$ 1 investido retornaria R$ 6 aos cofres locais.
Apesar do impacto positivo divulgado, o evento também gerou críticas. Alguns chamaram a iniciativa de “política do pão e circo”, questionando a real eficácia dos cálculos sobre retorno econômico.
E agora?
Com o sucesso de Madonna e Lady Gaga, a expectativa cresce em torno dos próximos nomes que podem passar por Copacabana. Beyoncé, Rihanna, U2 e até Taylor Swift já circulam nas apostas populares.
O show integra o projeto Todo Mundo no Rio, que busca transformar Copacabana em um novo polo fixo de megaeventos. A ideia: uma espécie de Las Vegas tropical — ou como os internautas já estão dizendo, “Rio de Janeiro, a capital mundial do pop”.