Mais de 20 anos após o encerramento, a série “Friends” continua gerando uma receita significativa para seus seis protagonistas. Cada ator ainda recebe cerca de US$ 20 milhões por ano, graças a acordos de royalties firmados com a Warner Bros., produtora responsável pela sitcom. O faturamento total da empresa com a série gira em torno de US$ 1 bilhão anualmente, impulsionado por reprises, licenciamentos internacionais e contratos com plataformas de streaming.
Esse retorno financeiro é resultado de um modelo de royalties consolidado nas últimas temporadas da série, no qual os atores passaram a receber aproximadamente 2% da receita anual gerada por “Friends”. A série, considerada um fenômeno cultural e comercial, permanece popular em diversos países, atraindo tanto fãs antigos quanto novos públicos.
Um dos marcos que asseguraram esse cenário foi a negociação coletiva dos contratos do elenco. Ao unificarem suas demandas, os atores conquistaram não apenas salários mais altos por episódio, como também participação nos lucros futuros da produção. Essa estratégia se mostrou decisiva para transformar a fama dos protagonistas em uma fonte de renda contínua e estável.
A chegada dos serviços de streaming como Netflix e HBO Max impulsionou a popularidade da série entre novas gerações. O espaço constante em catálogos de grandes plataformas renovou o interesse do público e gerou milhões em contratos de exibição, contribuindo para os lucros da Warner Bros. e do elenco.
Além da exibição online, a visibilidade expandida elevou a procura por produtos licenciados e eventos temáticos, reforçando a capacidade da franquia de se manter comercialmente relevante mesmo sem episódios inéditos desde 2004, informa Alô Alô Bahia.
No início da produção, o elenco recebia valores considerados modestos. Com o crescimento da audiência e da popularidade da série, os salários chegaram a US$ 1 milhão por episódio nas temporadas finais. Essa evolução transformou “Friends” em um dos maiores sucessos financeiros da história da televisão norte-americana.
Os contratos com cláusulas de royalties perpetuaram os ganhos após o fim da série, tornando “Friends” um dos casos mais bem-sucedidos de modelo de remuneração a longo prazo na indústria do entretenimento.
