As inscrições para a terceira edição do projeto Núcleos de Canoagem Dragon Boat Bahia começam nesta segunda-feira (2), em Salvador e nos municípios de Camamu, São Félix e Paulo Afonso. Ao todo, serão disponibilizadas 528 vagas gratuitas para diferentes públicos, entre eles crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiência (PCDs) e mulheres em enfrentamento ao câncer de mama.
As inscrições serão realizadas presencialmente, nos mesmos locais e horários onde ocorrerão as aulas. Em Salvador, o projeto será sediado no Dique do Tororó. Em Paulo Afonso, as atividades ocorrerão no Lago do Touro e da Sucuri. Já em Camamu, os encontros acontecerão no Centro Integrado de Cultura e Esporte Miguel Barros, e em São Félix, na Rua Silva Bingles, 13. Cada turma terá aulas duas vezes por semana, entre segunda e quinta-feira, com duração de 50 minutos, e horários às 8h, 9h, 14h e 15h.
Para se inscrever, é necessário apresentar cópias do RG, CPF, comprovante de residência e atestado médico. As inscrições estarão abertas até o preenchimento de todas as vagas.
O projeto é resultado de uma parceria entre a Federação Baiana de Canoagem (Febac) e a Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), ligada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O investimento do Governo do Estado é de aproximadamente R$ 2,1 milhões para um período de dois anos.
Segundo Wilton Brandão, diretor de Fomento da Sudesb, a modalidade Dragon Boat tem se consolidado na Bahia como uma ferramenta de inclusão e promoção de saúde. “A canoagem Dragon Boat é hoje uma referência de prática esportiva acessível para pessoas de diferentes perfis, independentemente da idade ou da condição física, promovendo benefícios para o corpo e para a mente”, afirmou.
Praticada em embarcações com até 13 metros de comprimento e capacidade para 22 pessoas — incluindo 20 remadores, um timoneiro e um ritmista —, a modalidade chegou à Bahia há 15 anos, adaptada pelo italiano Cesare Decarli em Paulo Afonso, no Rio São Francisco. Em homenagem à lenda da carranca, figura tradicional da cultura ribeirinha que simboliza proteção nas águas, a versão baiana foi batizada de Carranca Boat.
Além de seus benefícios físicos, a modalidade tem se destacado no Brasil e em outros países por seu impacto positivo na autoestima de mulheres em tratamento contra o câncer de mama e pela promoção da qualidade de vida entre os participantes.