O Bahia fez o jogo com maior taxa de posse de bola da temporada de 2025. No entanto, não conseguiu tirar o zero do placar jogando em casa, diante do América de Cali, levando um placar indefinido para fora do país na próxima semana.
Ao longo da partida, o Esquadrão manteve suas linhas altas, enquanto o time colombiano apostou em um modelo de jogo reativo, tentando encontrar contra-ataques para incomodar o Bahia – o que, de fato, não aconteceu.
Na segunda etapa, especialmente, a equipe comandada por Rogério Ceni registrou 81% de posse de bola – em determinado momento do segundo tempo, esse dado chegou a ser de 83%.
Já contabilizando a partida como um todo, o Bahia ficou com a bola em sua posse por 77% do tempo.
Enquanto o Tricolor de Aço trocou 719 passes em 90 minutos, o América de Cali chegou a apenas 221 passes trocados.
Bahia domina na posse de bola, mas ataque é quase inofensivo
Apesar do amplo domínio da posse de bola, o Bahia pouco levou perigo efetivo ao gol defendido por Jorge Soto nos dois tempos.
No primeiro tempo, foram 12 finalizações feitas pelo Bahia e apenas duas defesas – sem perigo –, do goleiro adversário.
No segundo tempo, mais 11 finalizações do Esquadrão. Dessa vez, cinco delas tiveram o caminho da meta rival e foram defendidas por Soto. Ademir fez o goleiro trabalhar em um chute perigoso. Já Kayky perdeu uma grande oportunidade de gol, parando na trave.
Ao fim da partida, o técnico Rogério Ceni falou sobre o tema:
“Finalizamos muitas vezes, mas não tão bem. A gente sofreu por não ter uma referência na área, giramos muito a bola, tentamos, bola na trave do Kayky. Eles defenderam com linha muito baixa. Fizemos o que era possível, controlamos o jogo e agora é brigar pela classificação fora de casa”.
Veja as estatísticas gerais da partida entre Bahia 0x0 América de Cali:
Fonte: EC Bahia
Foto: Letícia Martins/EC Bahia
