O duelo entre Fluminense e Chelsea, válido pela semifinal da Copa do Mundo de Clubes, acontece nesta terça-feira (8), às 16h, no MetLife Stadium, em Nova Iorque, sob condições climáticas que preocupam torcedores e comissões técnicas. A previsão indica temperaturas próximas aos 40°C, com média de 35°C durante o jogo, o que pode influenciar diretamente o rendimento das duas equipes em campo.
Além do calor intenso, há risco de tempestades na região, o que aumenta a chance de paralisações durante a partida. Essa é uma das medidas adotadas neste Mundial em caso de condições climáticas extremas. Até agora, seis dos 56 jogos disputados já foram interrompidos por esse motivo — incluindo o confronto entre Palmeiras e Al Ahly, vencido pelo time brasileiro por 2 a 0, o único com paralisação envolvendo clubes do país.
A questão climática tem sido alvo de críticas, principalmente por parte dos clubes europeus, que enfrentam uma mudança brusca de temperatura em relação à rotina da Premier League. O técnico do Chelsea foi direto ao falar sobre os desafios:
“É quase impossível treinar ou fazer atividades por conta do clima. Agora estamos só guardando energia para os jogos. O treinamento de hoje de manhã foi muito, muito curto. É difícil trabalhar assim, faremos o nosso melhor e tentaremos ganhar. É a única coisa que podemos fazer. Em termos de treinos, é impossível fazer treinos normais.”
Diante disso, a equipe inglesa tem apostado em sessões mais curtas e leves, tentando preservar os atletas para o momento decisivo. O Fluminense, por sua vez, também deve ser impactado pelo calor e possíveis interrupções, o que torna o confronto ainda mais imprevisível.
A expectativa é de um jogo disputado dentro e fora de campo, contra o adversário e contra o clima.
