sexta-feira | 02.05 | 10:56 AM

Galvão Bueno critica possível camisa vermelha da Seleção: “Ofensa à história do futebol brasileiro”

Brasil pode adotar a cor vermelha no segundo uniforme, substituindo a tradicional camisa azul.

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O narrador e apresentador Galvão Bueno fez duras críticas à possível nova camisa da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026. A polêmica surgiu após o site Footy Headlines, conhecido por vazar uniformes antes de seus lançamentos oficiais, divulgar que o Brasil pode adotar a cor vermelha no segundo uniforme, substituindo a tradicional camisa azul.

Durante o programa Galvão e Amigos, exibido pela Band, e em suas redes sociais, Galvão classificou a ideia como um “crime” e uma “ofensa sem tamanho” à tradição do futebol nacional. “Saiu a notícia de que a fornecedora de camisas da Seleção, em acordo com a CBF, quer trocar a camisa azul por uma vermelha. O que isso tem a ver com a nossa história? Estou muitíssimo na bronca”, disse o apresentador. Em publicação na internet, reforçou: “Isso seria um crime”.

A camisa, segundo rumores, traria ainda o logotipo da Jordan — marca associada ao basquete e utilizada pelo PSG — no lugar do tradicional símbolo da Nike. Para ser aprovada, no entanto, a peça precisa passar pelo crivo da diretoria da CBF.

De acordo com o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol, os uniformes devem seguir as cores da bandeira nacional (verde, amarelo, azul e branco). Há, porém, uma cláusula que permite a criação de modelos comemorativos com cores diferentes, desde que autorizados pela diretoria da entidade.

Em 2023, por exemplo, a Seleção usou um uniforme preto em homenagem ao jogador Vinicius Júnior e como forma de protesto contra o racismo, em partida amistosa contra Guiné. Ainda assim, Galvão reitera que a troca da camisa azul por uma vermelha descaracterizaria a identidade histórica da Seleção Brasileira.