Padre Fábio de Melo voltou a ser alvo de polêmicas nas redes sociais. Após se envolver recentemente em uma confusão em uma cafeteria, o religioso agora foi acusado de impedir a apresentação da banda católica Ministério Sinal da Cruz durante os festejos juninos na cidade de Nordestina, interior da Bahia.
Em nota publicada nas redes sociais, o grupo relatou que o show estava agendado para a noite de quinta-feira, 26, às 18h, mas foi cancelado devido à “irredutibilidade da equipe de um artista de grande renome presente no evento”. Embora o nome do padre não tenha sido citado diretamente, ele foi o principal artista da noite.
“O Ministério Sinal da Cruz tinha um show confirmado na cidade de Nordestina, com grande expectativa de louvor e adoração ao Senhor. No entanto, infelizmente, a apresentação não pôde acontecer como o planejado”, escreveu o grupo. A banda afirmou ainda que não conseguiu montar seus equipamentos no palco principal, mas participou da Santa Missa, que precisou ser transferida para uma área inferior, sob os toldos. “Ali, entregamos a Deus o nosso louvor, mesmo em meio às limitações.”
Padre não se pronunciou
Nas redes sociais, Padre Fábio compartilhou registros da apresentação em Nordestina e agradeceu o carinho do público local. “Hoje a nossa cantoria é aqui em Nordestina, interior da Bahia, festa de São João. A cidade estendeu um dia pra nos receber e vai ser lindo”, declarou nos stories do Instagram. Até o momento, ele não comentou publicamente a denúncia feita pela banda.
Segundo dados do Painel de Transparência dos Festejos Juninos nos Municípios do Estado da Bahia, elaborado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), o show em Nordestina rendeu ao padre um cachê de R$ 600 mil. Além dessa apresentação, ele também se apresentou na cidade de Quijingue, no último dia 24.
