sexta-feira | 13.06 | 3:06 AM

De 400 mil a 3 milhões: População de Salvador aumenta 7 vezes em 7 décadas

Por dia na Estação da Lapa, maior terminal de ônibus urbano de Salvador, passam cerca de 430 mil pessoas. Esse número, basicamente é um pouco maior do que o tamanho da população registrada na década de 1950 na capital baiana, que era de 400 mil. Ou seja, hoje na Estação Lapa, passa diariamente o equivalente ao número total de moradores da capital baiana naquela época.

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Por dia na Estação da Lapa, maior terminal de ônibus urbano de Salvador, passam cerca de 430 mil pessoas. Esse número, basicamente é um pouco maior do que o tamanho da população registrada na década de 1950 na capital baiana, que era de 400 mil. Ou seja, hoje na Estação Lapa, passa diariamente o equivalente ao número total de moradores da capital baiana naquela época.

Só por essa conta, pode-se imaginar que a população na cidade cresceu desenfreadamente. A julgar pelo transporte público lotado, aproveitando a deixa da Estação da Lapa, é possível perceber o quanto Salvador se expandiu em termos populacionais e consequentemente, territoriais ao longo dos anos.

Hoje, são 3 milhões de habitantes, número sete vezes maior do que o registrado há sete décadas. Não existe um único fator para esse crescimento, mas a questão econômica é um dos predominantes. Crises nas lavouras do Recôncavo fizeram as populações dessas regiões migrarem para a capital, em busca de uma vida melhor.

A migração por sua vez, foi facilitada pela abertura de rodovias federais que também aconteciam naquela época.

A História contada em fotos ou mesmo pela memória de quem viveu aquele período traz a mudança radical sofrida pela capital baiana. Salvador tinha uma área urbana que praticamente beirava a orla marítima, tendo como origem o Centro Histórico, caminhando em direção à Barra de um lado e à Ribeira, do outro.

Foi na década de 1950 que as partes mais centrais da cidade começaram a ser urbanizadas, ampliando o território para além da linha marítima. É claro que foram inúmeros os impactos ao longo dos anos, o que vem exigindo cada vez mais a necessidade de planejamento de políticas públicas que deem conta de áreas mais sensíveis à população, como transporte público e habitação.