domingo | 22.06 | 2:35 PM

Brasileira ferida em trilha na Indonésia é localizada por equipe de resgate após 16 horas

Juliana Marins, de 26 anos, foi estabilizada e aguarda remoção em área de difícil acesso no vulcão Rinjani

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A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, foi alcançada por montanhistas da equipe de resgate após 16 horas de espera. A informação foi confirmada neste sábado (21) por sua irmã, Mariana Marins, informa G1.

O resgate chegou ao local por volta das 21h no horário local, fim da manhã no Brasil, em meio a forte neblina e baixa visibilidade. De acordo com os socorristas, Juliana recebeu água e alimento e está estabilizada, aguardando remoção em uma maca. A operação de retirada deve ser retomada na manhã de domingo (22), ainda na noite de sábado no Brasil.

“O montanhista chegou lá e o resgate conseguiu descer até ela. Deram comida e água. Ela está estabilizada e viva, é o que temos de informação. Vão colocá-la na maca assim que possível”, relatou Mariana.

Juliana é publicitária, natural de Niterói (RJ), e fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia. A trilha no Rinjani foi realizada com o apoio de uma empresa de turismo local.

Com a queda, a jovem foi parar cerca de 300 metros abaixo da trilha original. Por volta das 5h (horário de Brasília), turistas que estavam na região informaram à família que ela poderia ter escorregado ainda mais, em direção a um precipício.

A irmã contou que soube do acidente pelas redes sociais, já que Juliana estava sem sinal de internet e não conseguiu contatar a família. Turistas que passaram pela trilha algumas horas após o acidente a localizaram com a ajuda de um drone e começaram a divulgar a situação, o que possibilitou que a informação chegasse a conhecidos da jovem.

Em um dos vídeos enviados à família, é possível ouvir um turista dizendo em inglês: “Ela parece muito assustada”.

Segundo relatos, Juliana estava bastante debilitada e incapaz de se mover. Por volta das 4h (Brasília), uma equipe de resgate já havia chegado nas imediações, mas o profissional capacitado para descer até o local do acidente ainda não havia conseguido acessá-la naquele momento.

O representante da Embaixada do Brasil em Jacarta afirmou ao portal g1 que reforçou junto às autoridades locais o pedido para que a operação de resgate continuasse mesmo durante a noite.

“Estamos acompanhando há mais de 13 horas o caso, em contato com a família e as autoridades. O local fica a cerca de 4 horas do centro urbano mais próximo, é uma área bem remota”, declarou.

A queda ocorreu na madrugada de sábado (21), horário local, início da noite de sexta-feira (20), no fuso de Brasília.