A Prefeitura de Niterói inaugurou na terça-feira (8) a placa que oficializa o nome de Juliana Marins ao mirante e à trilha da Praia do Sossego, em Camboinhas, na região oceânica da cidade. A homenagem foi realizada em memória da jovem de 26 anos, que faleceu no último dia 21 de junho, durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia.
Segundo relatos, Juliana se sentiu cansada durante o percurso e o guia seguiu com o grupo. Antes que ele retornasse, ela se desequilibrou e caiu em um abismo na cratera do vulcão. As equipes de resgate localizaram o corpo três dias depois, já sem vida, informa Agência Brasil.
Durante a cerimônia, o prefeito Rodrigo Neves afirmou que a homenagem busca eternizar o amor de Juliana por Niterói. “Esse é um dos lugares mais lindos e especiais de Niterói. O lugar que Juliana gostava de frequentar, curtia e amava. Juliana queria descobrir o mundo e o mundo acabou descobrindo-a. Espero que a família e os amigos se sintam acolhidos com essa homenagem de Niterói e que a imagem dela se eternize aqui na Praia do Sossego e no coração de cada um”, destacou.
Familiares participaram do evento e agradeceram o apoio da prefeitura, tanto na homenagem quanto no processo de repatriação do corpo ao Brasil. A irmã de Juliana, Mariana, lembrou com emoção o vínculo da jovem com a Praia do Sossego. “Esse era um local que a Juliana amava muito. Ter a Juliana personificada aqui representa o que ela era. É muito emocionante saber que ela estará aqui pertinho da gente para sempre”, disse.
O pai, Manoel Marins, reforçou o agradecimento e prometeu visitar o local com frequência. “Apesar da tragédia, essa homenagem aquece um pouco o nosso coração. Virei ao mirante com frequência”, afirmou.
A cerimônia contou com a participação de um trio de jovens do Programa Aprendiz Musical, da prefeitura, que apresentou músicas escolhidas pela família de Juliana, como Água de Chuva no Mar e Várias Queixas.
A mãe da jovem, Estela, agradeceu especialmente ao carinho recebido de pessoas anônimas. “A gente chora, mas tem um conforto muito grande, porque temos um Deus que segura a nossa mão e que também foi o Deus que segurou a mão da Juliana”, declarou.
O sepultamento de Juliana ocorreu na última sexta-feira (4), no Cemitério Parque da Colina, em Niterói.
