A cidade mais negra fora da África se conecta às suas raízes mais profundas neste fim de semana, sábado (27) e domingo (28). Dessa forma, acontece mais uma edição especial do Programa Viver Salvador na Rua Chile, tendo como destaque o Estúdio África. A iniciativa mergulha na essência afro-baiana e nos ofícios tradicionais que ainda pulsam no coração do Centro Histórico. Assim, transforma a região numa exposição fotográfica valorizando toda a sua ancestralidade.
Também neste final de semana, a Feira Criativa – em sua edição especial – convida toda a população soteropolitana a ocupar a Rua Chile, com uma programação que reúne cultura, gastronomia, moda e música, numa imersão sensorial e afetiva que promete emocionar moradores e visitantes.
A vice-prefeita e secretária municipal de Cultura e Turismo (Secult), Ana Paula Matos, destaca a importância de iniciativas como essa para reforçar o vínculo entre o povo de Salvador e sua identidade. “A ancestralidade está na alma do nosso povo, nas ruas que guardam histórias, nos ofícios que resistem ao tempo. O Estúdio África representa esse elo entre passado e presente, memória e movimento. Convidamos todos a fazer parte desse movimento, tirar lindas fotos, fortalecendo essa conexão com a nossa cidade e as nossas raizes”, convidou Ana Paula Matos.
Idealizado pela antropóloga Goli Guerreiro, o Estúdio África traz para o centro da cidade, portanto, uma exposição inspirada nos tradicionais estúdios africanos. Há cenários, figurinos e atmosferas que homenageiam os retratos de família, as estéticas negras e os símbolos da cultura afro-diaspórica.
Foto: divulgação/Gabriela Palha