A Alpha School, uma escola particular no Texas, está chamando atenção ao implementar um modelo de ensino no qual cada aluno conta com um tutor de inteligência artificial. A tecnologia atua como um professor particular, que analisa o desempenho do estudante em tempo real e adapta o plano de estudos com conteúdos e exercícios personalizados.
A aposta deu certo: os alunos da Alpha School passaram a figurar entre os 2% com melhores notas nos Estados Unidos, superando médias estaduais e nacionais em exames como o SAT (o equivalente americano ao ENEM). Diante dos resultados, o modelo começa a se expandir internacionalmente. Países como China e Emirados Árabes já tornaram obrigatório o uso de IA em sala de aula.
Mas a inovação também levanta preocupações. Especialistas alertam para o risco de coleta indevida de dados e o temor crescente de que professores sejam substituídos, agravando problemas sociais e trabalhistas. Enquanto isso, o mercado de EdTech segue em alta: avaliado em US$ 163 bilhões em 2023, deve chegar a US$ 550 bilhões até 2033.