Foto: Divulgação
O filme baiano Filho de Boi agora também pode ser visto on board em viagens por diferentes continentes. O filme já está disponível nos canais de entretenimento a bordo de duas grandes companhias internacionais: a Air France, que tem hoje uma das maiores frotas da Europa, e a Emirates, com sede em Dubai, uma das maiores companhias aéreas internacionais do mundo. O filme tem o apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Cultura e Fundação Cultural do Estado.
Rodado no município de Curaçá, Filho de Boi leva para a tela as paisagens do sertão baiano. “Mas aqui essas paisagens são traduzidas por um sentimento diferente. O sertão, tantas vezes filmado como um lugar de fuga, aqui é um lugar de encontro, de permanência, de reconexão com as raízes”, comenta o diretor Haroldo Borges. No elenco, nomes como Luiz Carlos Vasconcelos (de Carandiru e Abril Despedaçado), Vinicius Bustani (da peça Criança Ferida) e o protagonista João Pedro Dias, escolhido após um processo de seleção que envolveu 1.500 crianças de escolas públicas do sertão baiano.
Filho de Boi, dirigido por Haroldo Borges, é realizado pelo coletivo Plano 3 Filmes, formado também por Ernesto Molinero, Marcos Bautista e Paula Gomes, mesma equipe criativa do documentário Jonas e o Circo Sem Lona. No centro da história, um menino dividido entre ficar em casa com seu pai autoritário ou ir embora com seu novo amigo, o palhaço de um circo. O filme reflete sobre como se tecem os afetos, pensando o machismo nos dias de hoje, a partir da relação entre esses três homens, que têm olhares distintos sobre a vida.
O filme teve sua world première no Festival de Busan (Coreia do Sul) e, além do Brasil, passou também por países como México, Espanha, Argentina e Escócia, tendo recebido o Prêmio do Público do Festival de Málaga e do Festival Panorama de Cinema. Distribuído pela Olhar, o lançamento em outras janelas está previsto para o 2º semestre de 2021.
Fundo de Cultura da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura em articulação com as Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, geralmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. Modelo de referência para outros estados da federação, o FCBA está estruturado em quatro linhas de apoio: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Cultural; Fomento Setorial.
Fonte: Secult