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Petrúcio Ferreira e Evelyn Oliveira serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos

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Fotos: Rededoesporte e CPB

Os medalhistas paralímpicos Petrúcio Ferreira, do atletismo, e Evelyn Oliveira, da bocha, serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que ocorrerá no próximo dia 24, no Estádio Nacional do Japão, a partir das 8h (de Brasília).

Também participarão do desfile pela delegação brasileira a técnica da classe BC4 da bocha e staff da atleta Evelyn, Ana Carolina Alves, e o diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Alberto Martins. Tanto Petrúcio quanto Evelyn foram medalhas de ouro na última edição do megaevento paradesportivo, no Rio 2016, e atuam em duas das modalidades que mais subiram ao pódio pelo Brasil na história dos Jogos Paralímpicos.

Petrúcio é velocista da classe T47 (para amputados de braço) e acumulou conquistas como dois ouros no Parapan de Toronto 2015 nos 100m e nos 200m. Em sua estreia nos Jogos Paralímpicos, no Rio 2016, sagrou-se campeão nos 100m e prata nos 400m e no revezamento 4x100m.

“Fica difícil descrever o tamanho da alegria, representar toda uma nação, todos os atletas, e todo o Movimento Paralímpico e as pessoas com deficiência. Seria ainda mais legal se tivesse público [no estádio], mas é um privilégio só estar lá com a bandeira do nosso país, fico sem palavras”, afirmou Petrúcio, que sofreu um acidente em uma máquina de moer capim quando tinha dois anos e perdeu parte do braço esquerdo.

Já Evelyn, entre as principais conquistas na carreira, obteve o ouro nos pares na Copa América 2015, em Montreal, e o ouro no individual e nos pares nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em 2019. Já em sua estreia paralímpica, no Rio 2016, ajudou o Brasil a conquistar o ouro nas duplas mistas na classe BC3, ao lado de Evani Soares e Antonio Leme.

“Para mim é uma honra muito grande poder representar todos os atletas. Estava no jantar quando fui chamada para receber o convite. Na hora, até pensei que tinha cometido algum erro. Não esperava participar sequer da abertura dos Jogos”, completou a atleta da classe BC3 da bocha.

A delegação brasileira será composta por 260 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 164 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 434 pessoas. Jamais uma missão brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior teve tamanha proporção.

Em seu Planejamento Estratégico, o CPB estabeleceu como meta se manter entre as dez principais potências do planeta nos Jogos Paralímpicos.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

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