
A Bahia mantém viva a tradição na produção de licores artesanais, especialmente durante o período junino, quando essas bebidas ganham ainda mais espaço nas mesas e celebrações populares. Mas, afinal, quais são os sabores mais consumidos pelos baianos?
O licor de jenipapo é o mais tradicional e símbolo das festas juninas no estado. Produzido principalmente no Recôncavo baiano, em cidades como Santo Amaro, Cachoeira e Cruz das Almas, ele representa cerca de 40% do volume total de vendas de licores artesanais, segundo dados da Associação Baiana de Artesãos e Empreendedores Rurais (ABAER) e do Sebrae Bahia.
Outro sabor bastante popular é o licor de umbu, fruta típica do semiárido baiano. A produção se destaca em municípios como Senhor do Bonfim e Juazeiro. De acordo com levantamentos do Sebrae, esse licor responde por cerca de 20% das vendas regionais, sendo apreciado por seu sabor refrescante e marcante.
Nas regiões litorâneas e metropolitanas, o destaque vai para o licor de maracujá, preferido por quem busca opções doces e aromáticas. Produzido em cidades como Salvador, Feira de Santana e no Recôncavo, esse tipo representa aproximadamente 15% das vendas locais, conforme o Instituto Baiano de Turismo, informa portal Correio.
Os licores de cacau e chocolate, originados do fruto típico das regiões Sul e Sul do Recôncavo, também têm conquistado espaço no mercado. As cidades de Ilhéus, Itabuna e Una concentram a maior produção, e, segundo a Associação dos Produtores de Cacau da Bahia (APCBA) e o Sebrae, o cacau responde por 10% do mercado regional.
Entre o público jovem, o licor de pitanga se destaca pelo sabor exótico e marcante. Produzido em áreas do Recôncavo e da Chapada Diamantina, ele representa cerca de 8% das vendas, segundo dados do Sebrae Bahia e do Instituto de Pesquisa da Bahia (IPB).