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Digitalização do mercado de pets deve manter alta no pós-pandemia

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Foto: Thinkstock

Segundo um levantamento recente da Comissão de Animais de Companhia (Comac), órgão do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), 74% dos tutores de pets afirmaram fazer mais compras pela internet durante o período da onda de covid-19. Além disso, 90% dos ouvidos acreditam que o hábito irá continuar mesmo após a pandemia.

O estudo Radar Pet 2021 da Comac — que representa empresas da indústria veterinária — aponta ainda que 72% dos entrevistados passaram mais tempo usando a internet, contra 46% que responderam à pesquisa em 2020. Mesmo com o excesso de vida online, 73% afirmaram que conseguissem aproveitar mais a companhia dos seus bichinhos neste ano. Para 86%, esse tempo com eles deverá se manter mesmo após a normalização das atividades para um estágio pré-pandemia.

Ainda conforme a pesquisa,  pelo menos um terço dos tutores comprou alguma medicação veterinária pela internet na pandemia. Para a maioria, 2020 foi o ano de sua primeira compra do tipo. Entre os que ainda não compraram dessa forma, cerca de metade disse estar disposta a fazer isso no futuro próximo.

“No varejo pet brasileiro, a venda online tinha uma representatividade baixa antes da pandemia. Cerca de 3% a 5% do consumo era realizado por esse canal. Durante os meses críticos de isolamento social, houve uma aceleração muito grande das vendas através dos meios digitais. Depois dessa experiência, a maioria dos tutores deve manter o uso dos e-commerces ao adquirir produtos para seus animais”, esclarece Leonardo Brandão, coordenador da Comac.

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