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Cesta Básica de Salvador fecha novembro com redução de 1,42%

A Cesta Básica de Salvador apresenta queda pelo quarto mês consecutivo; o tomate foi um dos produtos responsáveis pela baixa dos preços

cesta básica de salvador
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A Cesta Básica de Salvador passou a custar R$ 557,62 no mês de novembro de 2025. O mix de produtos teve cálculo pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Por sua vez, com base em 3.507 cotações de preços realizadas em 92 estabelecimentos comerciais da capital. Portanto, como supermercados, açougues, padarias e feiras livres. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma redução de 1,42%. Portanto, uma diminuição de R$ 8,03 em relação a outubro de 2025, em termos nominais.

Atualmente, dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 14 registraram redução nos preços. O tomate, com -21,51%; flocão de milho (-11,94%), queijo prato (-10,72%), linguiça calabresa (-4,96%), leite (-4,67%), queijo muçarela (-4,36%), cenoura (-4,12%), arroz (-4,10%), manteiga (-3,97%), café moído (-3,40%), óleo de soja (-1,42%), açúcar cristal (-1,24%), farinha de mandioca (-0,99%) e o pão francês (-0,67%). Por sua vez, 10 produtos apresentaram aumento: cebola (13,19%), carne de segunda (5,61%), carne de primeira (3,53%), batata inglesa (3,46%), frango (3,35%), macarrão (1,82%), carne de sertão (1,76%), maçã (1,35%), feijão (0,34%) e ovos de galinha (0,13%). Apenas o preço da banana-prata (0,00%) manteve-se estável.

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Oferta auxiliou na queda

Dessa forma, Denilson Lima, economista da Pesquisa de Preços ao Consumidor da SEI, fala sobre a queda. “Pelo segundo mês consecutivo, o elevado nível de oferta foi um dos principais fatores que contribuíram para a redução dos preços dos produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador”. Assim, o analista destaca as marcantes reduções nos preços do tomate e do leite e seus derivados.

“O preço do tomate registrou um movimento de queda nos principais centros produtores por causa do aumento da oferta decorrente da aceleração do ritmo de maturação dos frutos nas regiões produtoras e da entrada no mercado da safra de verão, que resultou em maior disponibilidade do produto. Já o aumento expressivo na oferta resultou em uma forte queda nos preços de leite e seus derivados, pois a demanda não foi capaz de absorver o elevado volume disponível no mercado”, explicou.

Foto: Jean Vagner/SEI

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