Pagar a conta de luz tem sido um desafio constante para muitas famílias brasileiras. Dados de 2024 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que o gasto médio com energia elétrica por residência no país varia entre R$ 100 e R$ 200. Esse valor representa cerca de 15% do salário mínimo vigente, informa portal Correio.
A situação pode se agravar ainda mais em períodos de bandeira vermelha, quando o custo da energia aumenta devido ao uso intensificado de termelétricas. Nesses momentos, a fatura pode chegar a consumir até 20% da renda mínima, conforme apontado por levantamento do E-Investidor, do Estadão.
Apesar do peso no orçamento, o que muitos consumidores ainda desconhecem é que existem formas legais e simples de reduzir o valor da conta de energia em até 50%. Estratégias como o uso de equipamentos mais eficientes, adoção de hábitos de consumo consciente, participação em programas de tarifa social de energia elétrica e até a geração de energia solar residencial são algumas das alternativas disponíveis.
A tarifa social, por exemplo, oferece descontos que variam de 10% a 65% para famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) ou que tenham entre seus integrantes pessoas que dependam de equipamentos elétricos para tratamentos de saúde. Já a instalação de painéis solares, embora exija um investimento inicial, pode gerar economia significativa no médio e longo prazo.
Diante dos altos custos, a busca por alternativas tem crescido entre os consumidores. Para especialistas, além de políticas públicas, informação e orientação são essenciais para que mais famílias consigam aliviar o orçamento mensal com medidas práticas e acessíveis.