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O Facebook anunciou que pretende criar 10 mil empregos na Europa nos próximos cinco anos para contratar pessoas que ajudem o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, a desenvolver um metaverso.
Segundo os executivos da empresa a iniciativa é um voto de confiança no setor de tecnologia da Europa e que eles querem ver a conclusão de um mercado único digital e estabilidade nos fluxos de dados internacionais.
O principal alvo são profissionais de países como Alemanha, França, Itália, Espanha, Polônia, Holanda e Irlanda. Segundo a empresa, as vagas são de alta qualificação, e algumas, inclusive, se destinam a engenheiros especializados na área.
A ideia de Zuckerberg é fazer com que o Facebook se torne uma “empresa metaversa”, ou seja, que forneça um espaço virtual teórico para as pessoas acessarem a internet apenas com fones de ouvido de realidade virtual ou recursos de realidade aumentada.
O termo “metaverso”, é usado para descrever mundos digitais com os quais os humanos serão capazes de interagir em um ambiente 3D e espera-se que seja uma alternativa à Internet clássica no futuro.
A empresa delineou recentemente o primeiro passo para a criação de um metaverso, demonstrando um aplicativo funcional no qual as pessoas podem organizar reuniões em realidade virtual.
Várias outras empresas, incluindo Microsoft, Roblox e Epic Games, estão investindo pesadamente na construção de seu próprio metaverso. Além disso, a empresa não estava nos melhores tempos, já que o Facebook recentemente atraiu muita atenção do governo dos EUA graças às revelações da ex-funcionária Frances Haugen, que disse que a empresa “valoriza lucros astronômicos mais do que pessoas”, confirmando isso por alguns fatos. Este mês, Hagen e outra informante, Sophie Zhang, também falarão perante o Parlamento britânico. Os eurodeputados também pretendem ouvir o depoimento de Hagen como parte de um processo independente.
