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O Google anunciou, nesta quinta-feira (21), uma redução para 15% nas comissões cobradas de desenvolvedores de apps que geram assinaturas recorrentes na Play Store. A nova porcentagem será cobrada desde o primeiro dia em que o aplicativo estiver na loja. Anteriormente, o valor era cobrado em 30% no primeiro ano e depois diminuia para 15% a partir do segundo ano. A nova porcentagem será cobrada desde o primeiro dia em que o aplicativo estiver na loja. Anteriormente, o valor era cobrado em 30% no primeiro ano e depois diminuia para 15% a partir do segundo ano.
Até então, havia duas formas de garantir a taxa reduzida: sendo um pequeno desenvolvedor, com lucros inferiores a US$ 1 milhão ao ano, e em assinaturas mantidas por mais de um ano na plataforma do Google. O modelo é parecido com o da Apple na App Store, mas o Google é significativamente menos restritivo em seu próprio ecossistema, já que programas podem ser baixados por fora da loja nativa.
A empresa afirmou que as novas regras para apps de assinaturas beneficiarão 99% dos devs. Alguns programas que fazem parte do Programa Play Media Experience (plataforma que oferece uma ajuda e integra produtos dos programadores) poderão pagar comissões ainda mais baixas, chegando até a 10%.
Dentre os apps que geram assinaturas e estão no Play Media Experience estão os de leitura de e-books, serviços de streaming de música ou vídeo. Entre os expoentes desse setor de assinatura estão empresas como Tinder, Spotify e Netflix.
Segundo o Google, as novas taxas são um incentivo para que mais pessoas desenvolvam negócios que geram assinaturas recorrentes para livros, vídeos e áudios. A nova comissão entrará em vigor a partir de 1° de janeiro de 2022.