O governo brasileiro condenou na segunda-feira (11) a morte de seis jornalistas da emissora Al Jazeera durante um ataque aéreo de Israel na Cidade de Gaza, ocorrido no domingo (10). As vítimas estavam abrigadas em uma tenda próxima ao hospital Al-Shifa quando foram atingidas.
Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores classificou o episódio como uma “violação ao direito internacional humanitário e à liberdade de imprensa”, e afirmou que o número de jornalistas mortos em Gaza desde o início do conflito já ultrapassa 240, informa Metro1.
O Brasil também pediu que o governo israelense garanta condições seguras para o exercício da atividade jornalística e remova as restrições à entrada de profissionais da imprensa internacional na região. A Organização das Nações Unidas (ONU) também reagiu ao episódio, exigindo uma investigação independente.
O governo de Israel, por sua vez, declarou que um dos jornalistas mortos, Anas Al-Sharif, teria vínculos com o Hamas e participação em ataques contra civis. A emissora Al Jazeera, que pertence ao Estado do Qatar, é proibida de atuar em várias áreas, incluindo a Cisjordânia, sob controle da Autoridade Palestina, adversária do Hamas.

