Por Elane Varjão
A chegada da primavera e a proximidade do verão já inspiram a necessidade de redobrar os cuidados com o corpo e a pele. A exposição solar moderada traz benefícios à saúde, mas em excesso é prejudicial, podendo provocar queimaduras, envelhecimento precoce e outros quadros de saúde. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 185,6 mil novos casos de câncer de pele devem ser registrados no Brasil, em 2022. O número pode aumentar ainda mais ao longo deste ano, caso os brasileiros não se previnam da maneira correta contra o sol, principal fator de risco para a doença.
Para a médica dermatologista da clínica Multiclin, Danielle Pinto, todo cuidado é fundamental para evitar o câncer e manchas na pele. “É importante usar protetor solar diariamente, mesmo que a pessoa não vá se expor diretamente ao sol. Existe a luz solar indireta, que atravessa o vidro, que entra dentro de casa, e a luz visível das telas de computadores e celulares que causam manchas na pele”.

Além disso, fazer uso de chapéus, roupas adequadas e ingestão de água, uso de hidratantes são medidas simples do dia a dia que impedem que a radiação ultravioleta seja prejudicial à saúde. Outro quesito importante é priorizar a exposição ao sol antes das 10h ou depois das 16h.
“Na pandemia, por exemplo, muitas pessoas notaram o surgimento de manchas devido a exposição excessiva à luz dos tablets e computadores sem nenhuma fotoproteção. Portanto, é bom lembrar que não é somente a luz solar em excesso que traz danos para a pele”, reforça Danielle.
E ela dá mais uma dica importante para quem tem melasma e manchas na pele. “O ideal é usar sempre um protetor solar com cor, pois contém filtros físicos que reforçam a proteção solar, além de funcionar como uma base disfarçando as manchas ou imperfeições da pele”, conclui.

