A Bahia encerrou sua participação na 15ª edição das Paralimpíadas Escolares com um desempenho histórico: 28 medalhas conquistadas nas modalidades de atletismo, goalball, tênis de mesa, bocha e parabadminton. Realizada entre 17 e 28 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, a competição reuniu mais de dois mil estudantes atletas de todo o país. Representada por 27 jovens, a delegação baiana reforçou o crescimento do paradesporto no estado, sobretudo com estreantes que protagonizaram resultados expressivos, como Ryan Aparecido Ribeiro, de Licínio de Almeida, que conquistou duas pratas no tênis de mesa.
O desempenho da Bahia reflete um trabalho conjunto entre instituições públicas e privadas, segundo destacou o chefe da delegação, Wilson Brito. Ele ressaltou que o avanço nas medalhas, todas acima do registrado em anos anteriores, é resultado de uma rede de apoio. O incentivo inclui escolas municipais, universidades, centros especializados e entidades parceiras. O dirigente também projeta uma expansão significativa para 2026, com a meta de levar 50 atletas à etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. Dessa forma, consolidando o estado como referência em formação de jovens talentos do esporte paralímpico.
Além do resultado esportivo, a edição deste ano marcou avanços estruturais para a delegação, que contou, pela primeira vez, com médico e fisioterapeuta. O coordenador do Núcleo do Paradesporto da Sudesb, Adelmare Júnior, destacou que o número de atletas baianos triplicou em relação ao ano anterior. Portanto, reforçando o compromisso com inclusão, desenvolvimento esportivo e ampliação do acesso de pessoas com deficiência ao ambiente competitivo.
Foto: Ascom/Sudesb

