segunda-feira | 02.12 | 4:19 AM

Veja 9 curiosidades sobre as patinhas de cachorro

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Foto: Blog Petz

Confira abaixo as curiosidades e alguns cuidados para manter as patinhas do seu cachorro sempre saudáveis e funcionais.

1. Elas são antitérmicas

O objetivo das almofadinhas (ou coxins, termo técnico) não é nos matar de fofura. Além de dar apoio ao corpo — mais ou menos como a palma das nossas mãos e a planta dos pés — elas são mais resistentes a baixas temperaturas. 

Conforme explica a médica-veterinária da Petz, Dra. Tuany Fialho, “elas possuem uma pele mais espessa, composta por uma quantidade maior de queratina e gordura que o normal”. Por isso, muitos cães podem andar na neve!

2. Elas podem sofrer com queimaduras

A camada de gordura presente nas almofadas das patinhas de cachorro também permite que eles resistam melhor ao solo quente. Mas isso não significa que você possa deixar o pet caminhar no asfalto sob o sol do meio-dia.

Apesar de mais grossa, a pele dos coxins também está sujeita a sofrer queimaduras com bolhas e até feridas. Quando estão machucadas, elas causam muita dor e dificultam a locomoção do cachorro. Sendo assim, para evitar problemas, passeie com seu amigo sempre antes das 10h e depois das 16h.

3. As patinhas precisam de hidratação

Mesmo respeitando os horários de passeio, muitos tutores observam a almofada da pata do cachorro descascando, ficando mais secas e até com aspecto esbranquiçado. Embora os coxins existam justamente para suportar diferentes temperaturas, eles também passam por um processo de ressecamento. 

Até porque, hoje em dia, é mais comum que os cães andem sobre um solo áspero e quente, como o asfalto, do que em gramados e terra. Para assegurar mais conforto ao seu filho de quatro patas, aposte nos hidratantes de coxins! Os cuidados com a pata de cachorro podem fazer toda a diferença na rotina do bichinho.

4. Os cachorros suam por meio delas

Muitas pessoas não sabem, mas as patinhas de cachorro possuem glândulas de suor, então os cães suam por meio delas. “Elas podem ser uma forma de equilíbrio da temperatura do corpo, dependendo do clima do ambiente, ajudando o organismo a estabilizar-se”, explica a Dra. Tuany. 

No entanto, esse não é o principal método de resfriamento do organismo dos cachorros. Esse papel é desempenhado pela língua e pela boca, quando o pet começa a arfar com a língua de fora e entra em contato com o ar mais fresco.

5. Cachorro com chulé?

Aquele cheirinho que muitos tutores sentem nas patinhas dos cachorros pode ser chulé. “Dependendo do equilíbrio de temperatura corporal, a região entre os coxins pode ficar úmida, gerando aumento na proliferação de micro-organismos e, consequentemente, odor mais perceptível”, esclarece a veterinária. 

Para evitar ter um cachorro com chulé ao seu lado, nada de bicarbonato de sódio ou receitas caseiras. “A higiene diária e adequada tanto dos coxins quanto entre os dedinhos ajuda a controlar o odor”, diz a Dra. Tuany. Por isso, procure limpá-los após os passeios e aposte no uso de hidratantes específicos para pets, que ajudam a remover a pele morta. 

6. Cães também têm dedos (e até um princípio de dedão)

Você já se perguntou qual é o nome das estruturas nas quais nascem as unhas dos cães? Elas são chamadas de falanges dos dedos, em linguagem popular. Em geral, os cachorros têm cinco dedos em cada pata dianteira e quatro dedos em cada pata traseira. Alguns pets também possuem o quinto dedo atrás. 

“Apesar de os cães não poderem articular os dedos como nós, eles são de extrema importância, pois sustentam o peso do pet e fornecem equilíbrio durante a locomoção”, explica a Dra. Tuany. O quinto dedo é chamado de ergô e, embora não seja tão importante para o equilíbrio, é usado para segurar melhor os brinquedos.

7. Eles andam na ponta dos dedos

Exceto quando estamos focados em não fazer muito barulho por algum motivo, apoiamos nosso peso no calcanhar quando andamos. Mas será que os cachorros caminham da mesma forma?

Os cães são animais digitígrados (que andam sobre os dedos). Boa parte dos mamíferos é digitígrada, mas, além dos seres humanos, existem outras espécies plantígradas (que se apoiam nos calcanhares), como ursos, coelhos e cangurus. 

8. As patinhas podem ajudar a identificar o estresse

Cachorros estressados, entediados ou ansiosos tendem a desenvolver certos comportamentos, como a lambedura excessiva da patinha. Fique atento, pois, além do estresse já trazer prejuízos para a saúde do seu amigo, o hábito de lamber repetidamente as patas pode causar feridas. 

Portanto, se observar seu cachorro lambendo a pata, procure identificar a causa, aumentar o número de passeios e caprichar tanto nas brincadeiras quanto no enriquecimento ambiental. 

9. Existem diferentes tipos de patinhas de cachorro

Quem já conviveu com pets de diferentes raças deve ter percebido que as patinhas de cachorro não são todas iguais: as diferenças vão muito além de largura e comprimento! Isso porque cada raça foi desenvolvida para adaptar-se melhor a determinada função e ambiente. 

Entre os exemplos de tipos de patas de cachorro, estão as palmadas (pés de pato), presentes em cães nadadores, como o Cão D’água Português e o Newfoundland. Já os peludos de corrida, como o Whippet e o Galgo, têm patas parecidas com as de coelho, com os dois dedos centrais mais compridos.

Com informações blog petz

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